O Testemunho da irmã Cleo Evans

Família Evans
Familia Evans

Foi no ano de 1950 que o avivamento estava em crescimento, e havia tanta gente nos enviando revistas anunciando que esse pregador ia estar aqui e aquele pregador ia estar ali. Viajamos muito, procurando, porque realmente estávamos desejando mais das coisas do Senhor. Assim foi.

Um dia, meu esposo, Welch, chegou em casa para almoçar e estava revisando a sua correspondência. Pegou uma revista, e, na parte de trás, havia uma fotografia do irmão Branham junto com Oral Roberts. Eu creio que Gordon Lindsay e um dos irmãos do irmão Branham também poderiam estar na fotografia. Ele apontou para o irmão Branham e disse: “Agora, este é quem eu quero escutar”.

Eu disse: “Por que ele?”.

Ele disse: “Bem, olhe os seus olhos”. Eu olhei e imediatamente também vi que havia algo diferente quanto a ele.

Depois, em uma manhã, escutamos pelo rádio que o Reverendo William Branham estava começando um avivamento em Chattanooga, Tennessee, nessa mesma noite, segunda-feira à noite. Nós vivíamos em Tifton, Geórgia, a cerca de 300 milhas ao sul. Então, Welch disse: “Levante-se, vista os meninos e vamos”.

Eu tinha uma irmã em Cleveland, Tennessee, com a qual podíamos passar a noite, então ele foi buscar gasolina e tudo mais, e eu acordei os meninos. Eu disse: “Tenho que fazer o café da manhã”.

Porém ele disse: “Não, comeremos pela estrada”. Assim, nós saímos, e nessa noite estávamos no auditório.

Havíamos escutado pregadores aqui e ali, vocês sabem. Nunca havia me unido a uma igreja, porém Welch sim o fez. Ele se uniu à Igreja de Deus. Fomos escutar Oral Roberts, e, naquele tempo, isso foi o melhor que havíamos escutado. Porém não nos unimos a nada, somente íamos às suas conferências. Assim foi até que escutamos o irmão Branham.

Quando o irmão Branham chegou à plataforma, foi como se estivéssemos em um mundo diferente. Nunca havíamos estado em algo assim. Havia algo de especial quanto a ele, porém eu não sabia o que era. Eu não sabia que devíamos esperar por um profeta. Simplesmente não sabia. Eu havia lido a Bíblia, porém havia muita coisa que eu não entendia. Eu só estava lendo.

Essa noite em Chattanooga, quando ele começou a chamar o povo e dizer-lhes o mal que estava neles, meu cunhado, que havia ido com outros ao culto, disse: “Eu sei que o irmão Branham disse isso corretamente, porque eu conheço esse rapaz. Conheço o mal que estava nele”.

Desde aquele momento, não quisemos escutar a ninguém mais além desse profeta. Eu não tenho nada contra os outros pregadores, e nenhuma coisa contra nenhum deles. Porém, simplesmente queríamos permanecer com o irmão Branham.

Parece que aqueles 15 anos, desde 1950 até o ano de 1965, passaram tão rápido.

Embora recebêssemos suas fitas e as escutássemos o tempo todo, só no final de 1955 é que começamos a ir a Jeffersonville para escutá-lo regularmente. Cada vez que o irmão Branham estivesse pregando, Billy Paul ligava para nós e nos contava, e saíamos.

Na verdade, não pudemos passar tempo com o irmão Branham até o ano de 1957, na Filadélfia. Tivemos um café da manhã com ele, a irmã Branham e o pequenino Joseph. Na parede próxima a nós, no restaurante, havia um quadro muito bonito com um lago e árvores, e o irmão Branham começou dizendo: “Isso parece ser um bom lugar para ir pescar”. Bem, com isso, Welch se expressou, e continuaram conversando acerca de pesca.

De repente, o irmão Branham começou a contar-nos sobre uns jovens que saíram a pescar e nos disse o quão profunda era a água, e tudo mais, e de como eles estavam escondendo os seus pescados do guarda. Eu notei que o rosto de Welch começou a ficar vermelho, e eu pensei: “O que está acontecendo?”.

Eu não sabia, porque Welch nunca havia me contado a respeito, mas aconteceu que, quando Welch e dois dos nossos filhos foram pescar, eles tiraram muitos peixes (além do limite) e os deixavam nas águas profundas do lago, escondendo-os do guarda. Quando o viam se aproximar, escondiam os peixes, e, logo quando ele partia, eles os recolhiam de novo. Creio que fizeram isso cerca de três vezes. O irmão Branham estava contando a história completa, exatamente como aconteceu! Finalmente, Welch disse: “Bem, irmão Branham, eu sou o culpado”.

Welch Evans e William Branham
Welch Evans e William Branham

Depois, o irmão Branham perguntou a Welch se alguma vez o levaria a pescar lá, e ele o levou.

Welch queria um bom lugar para o irmão Branham quando ele viesse pescar, então levou seu irmão e foi com ele para conseguir o melhor lugar. Era um bom lugar, porém havia muitas serpentes e jacarés e todas essas coisas por aqueles arredores. Não muito tempo antes, o irmão de Welch havia sido mordido por uma serpente, porém, ainda assim, era um lugar muito bom para pescar, e foi para lá que eles foram.

Eu não sabia que algo havia acontecido quando Welch ligou para casa e disse que haviam terminado de pescar e que o irmão Branham ia ficar conosco. Disse-me para deixar o jantar pronto quando chegassem em casa. Foi o irmão Branham que me contou que, quando ele estava tentando tirar um grande robalo da água, Welch (que estava descalço e havia dobrado as calças) disse: “Irmão Branham, eu sei tirar”. Ele correu na água, que não era muito profunda, e foi ali que uma serpente cascavel o mordeu. O irmão Branham orou por ele, e ele nunca teve nenhum problema por causa daquela mordida. O irmão Branham passou a noite conosco. Quando se levantou pela manhã, ele entrou na cozinha antes que nós terminássemos de preparar o café da manhã, e Linda e Mary (minhas duas filhas mais velhas) queriam ouvi-lo falar. Eu tive que fazer tudo. Eu dizia: “Linda, faça isso”, e ela dizia: “Mary, faça você”. Depois, tudo ficava só para eu fazer, porque elas estavam escutando o irmão Branham. Porém, foi realmente algo tremendo tê-lo em nossa casa e em nossa mesa.

Uma vez, ele disse que os meus filhos eram os melhores filhos do mundo. Isso foi quando ele esteve em nossa casa, quando pregou em Tifton no ano de 1961. Creio que agora há essa fita intitulada “Sua Casa”, onde ele falou que eles se sentavam para escutar um pregador, nessa idade jovem; ele os elogiava amavelmente. Eu disse que, se eu nunca recebesse outra recompensa, já a recebi porque ele me disse que eu havia feito um bom trabalho criando os meus filhos. Eu fiquei em minha casa e os cuidei, e cuidei do meu lar.

Viemos a Tucson por uma temporada, pouco antes que os Selos fossem abertos. Welch havia dito a um amigo nosso que desligasse o gás e o telefone em nossa casa enquanto estávamos ausentes, somente essas duas coisas. Ao invés disso, ele desligou tudo – o gás, os telefones, as luzes, a água – tudo, mas nós não sabíamos. Eu tinha todo o tipo de carne no congelador que estava no alpendre atrás. Estava cheio de carne de porco, carne, peru, codorniz, vegetais, frutas e tudo mais.

Estivemos em Tucson por seis semanas, e, quando estávamos prontos para irmos, Welch disse: “Vamos ver o irmão Branham antes de irmos”. Fomos à sua casa e acabamos saindo para jantar.

O irmão Branham perguntou a Welch: “Você acha que agora será um bom tempo para a pesca na Geórgia?”.

Welch disse: “Oh sim, será um bom tempo”.

Quando ele disse isso, eu disse: “Irmão Branham, quando for nos visitar, Welch tem carne de esquilo no congelador, e ali está escrito o seu nome”. Ele e Welch estavam no assento da frente, e eu e a irmã Branham no assento de trás. Quando eu disse isso, ele se voltou e olhou para mim de uma forma muito estranha, porém não disse nada. Ele nos havia dito que a carne de esquilo era a sua preferida. Vocês sabem, um esquilo não tem mancha na carne, porém Welch as limpava muito bem e as envolvia, colocando nelas o nome do irmão Branham. De todos os modos, tínhamos muito no congelador lá em casa. Porém, eu não sabia se havia dito algo errado ou não, pela forma como ele me olhou.

Quando chegamos de regresso a Tifton, fomos à casa de mamãe, que estava quase no nosso pátio atrás, para recolher a chave de nossa casa, e ela nos falou sobre a eletricidade que havia sido desligada por seis semanas. Por causa disso, sabíamos que não havia forma de que nada naquele congelador pudesse servir depois disso. Quando chegamos ao alpendre onde estava esse congelador, Welch tinha a sua lanterna, e, quando estava a ponto de abrir, ele disse: “Todos vocês, fiquem para trás”. Ele pensou que o cheiro seria muito ruim. Porém, quando ele abriu, não havia nada arruinado. Até mesmo as bandejas de gelo que estavam em cima de toda essa carne e vegetais não se haviam derretido! Um verdadeiro milagre havia ocorrido.

Minha mãe não pôde entender. Ela disse: “Welch, você deve ter alguma outra linha de eletricidade correndo por debaixo da casa ou em algum outro lugar, conectado a esse congelador, porque essa tem estado desligada por seis semanas”. Ela pediu a Linda que buscasse seu rádio novo para ver se acendesse ali, porque ela pensava que certamente havia algo conectado. Trouxeram o rádio, e não acendeu. Ela disse: “Eu simplesmente não posso crer. Isto é um milagre”.

Creio que algo aconteceu quando eu disse ao irmão Branham que tínhamos o seu nome na carne de esquilo no congelador, porque, quando ele se voltou e me olhou, simplesmente pude sentir algo.

O irmão Branham está apoiado no ombro de Welch Evans
O irmão Branham está apoiado no ombro de Welch Evans

No ano de 1964, perdemos nosso filho, Jimmy, em um acidente de automóvel. Ele tinha 18 anos.

O irmão Branham estava viajando, e ligamos para Billy Paul imediatamente. Pouco tempo depois, o irmão Branham ligou para Welch e lhe disse que o Senhor não havia revelado nada sobre a partida de Jimmy, mas que, assim que soube do acidente, ele imediatamente "rastreou" todas as regiões e não conseguiu encontrá-lo. Depois, ele disse a Welch que decidiu regressar para ver o local do acidente. Ele disse a Welch que Jimmy deveria estar sentado no assento do passageiro, porque, tão logo o caminhão colidiu, ele viu uma luz sair da parte direita do carro e ir diretamente para Deus. Ele disse: “Irmão Evans, se você quer saber onde está Jimmy, agora mesmo ele está falando com minha filha, Sharon Rose”. Então continuou dizendo: “Se você pudesse falar com Jimmy e perguntar a ele, ele lhe diria: ‘Papai, eu não quero voltar, simplesmente me deixe aqui’.”

Depois, o irmão Branham disse a Welch que reunisse a família e decidíssemos se havia algo que desejássemos que ele fizesse. Na manhã seguinte, o irmão Branham telefonou e falou com Welch, e desde aquele instante foi como se tivéssemos recebido aquela paz que excede todo o entendimento.

Três dias após o funeral, viemos para Tucson. Tínhamos que sair para algum lugar. O primeiro lugar em que paramos foi na casa da família Norman. A irmã Norman sugeriu que eu ligasse e falasse com a irmã Branham. Ela disse: “Eu ligo, e você fala com ela”.

Ela discou o número e me passou o telefone. Falei com a irmã Branham, e ela me disse: “Irmã Evans, Bill não está agora, mas ele deseja ver todos vocês”.

Logo depois, ouvimos alguém bater à porta da casa da irmã Norman, e era o irmão Branham. Ali mesmo, ele começou a falar sobre Jimmy. Eu teria desejado que tivéssemos gravado em fita tudo o que ele disse, mas suponho que não foi da vontade de Deus que o fizéssemos. Ele disse que Jimmy não havia querido voltar. Depois, ele disse: “Quando Jimmy os vir de novo, parecerá como se fossem apenas três minutos desde que os viu”.

Ronnie Evans anunciando a Campanha Branham
Ronnie Evans anunciando a Campanha Branham

No começo de fevereiro do ano de 1965, estávamos morando em Tucson, e Welch tinha um posto de gasolina na Park Avenue, somente a três quadras de onde o irmão Branham morava. Numa certa manhã, Welch havia ido ao posto de gasolina, e Ronnie e eu levamos Martha June (minha filha mais nova) à escola. Era um dia bonito, e não havia nenhuma nuvem no céu.

Deixamo-la e estávamos a caminho do posto de gasolina quando Ronnie disse: “Mamãe, olhe para as montanhas. Veja as nuvens”. Eu olhei e vi, à direita do local chamado Finger Rock, um conjunto de nuvens de cor âmbar. Observamos atentamente, e às vezes parecia que havia cinco nuvens acima e duas abaixo. Depois elas mudavam de posição.

Por quase 45 minutos, tudo foi muito estranho, e nos sentamos para observar. Ronnie disse: “Eu sei onde está o irmão Branham. Ele tem que estar lá em cima”.

Eu respondi: “Você sabe que somente Deus pode fazer isso”. Era algo tão diferente. Eu nunca havia visto algo assim.

O irmão Branham mencionou isso em uma fita, dizendo que foi exatamente naquela hora e naquele lugar que o Senhor lhe estava falando sobre casamento e divórcio.

A última vez que falei com o irmão Branham foi no posto de gasolina, um dia antes de a família partir para Jeffersonville, em 18 de dezembro. Ele veio até o carro onde Linda e eu estávamos e disse: “Eu gosto de viajar, mas não nesta ocasião. Vocês sabem que as estradas estarão molhadas e escorregadias. Passará algum tempo antes que eu regresse, porque talvez eu compre um carro novo lá e leve um tempo para trazê-lo”.

Ele continuou falando um pouco mais e disse: “Sabem, tenho estado casado duas vezes, e prefiro estar casado por um dia a ficar solteiro por trezentos”.

William Branham, Welch e Cleo Evans
William Branham, Welch e Cleo Evans

No dia seguinte, até onde soubemos, o irmão Branham e sua família estavam a caminho de Jeffersonville. Welch e eu fomos até a casa deles naquela tarde, e eu nunca esquecerei: ele se deteve e não disse uma só palavra. Eu não conseguia conter o desejo de chorar. Não sabia o que era; simplesmente algo veio sobre mim. Ficamos ali por um momento, depois saímos e voltamos ao nosso apartamento.

Assim que entramos pela porta, Linda disse que o irmão Branham havia sofrido um acidente e que falavam que tinha sido muito grave. Tão logo nos disseram isso, Welch disse: “Arrumem as malas; vamos para Amarillo, Texas”.

Lembro-me de que a lua estava tão vermelha como sangue naquela noite. Em Amarillo, alugamos um apartamento de frente para o hospital.

Havia muita gente lá, e eles entravam para ver o irmão Branham. Eu nem pensei em entrar para vê-lo, mas uma noite, já muito tarde, eu estava sentada na sala de espera quando a enfermeira veio, me olhou e disse: “Você quer entrar e ver o Rev. Branham?”.

Eu não achei que ela estivesse falando comigo, mas olhei ao redor e não havia mais ninguém. Respondi: “Sim”, e ela me entregou um roupão. Cheguei até a cama dele. Ele estava em tração e havia uma espécie de faixa ao redor de sua cabeça. Aproximei-me da cama, pus uma mão sobre a dele e a outra em seu ombro. Fiquei ali por pouco tempo, sem fazer nenhum ruído. As lágrimas caíam tão rápido que meu roupão ficou totalmente molhado. Simplesmente parei ali.

Estive ali por um breve momento quando a enfermeira voltou e disse que havia muita gente do lado de fora querendo entrar para vê-lo. Ela disse que, se eu quisesse voltar a entrar, deveria avisá-la, mas nunca lhe disse nada.

Cleo Evans
Cleo Evans

Antes de sair de Tucson, ele havia dito: “Os verei no Natal, senão antes”. Vimo-lo no Natal, mas não como pensávamos.

Eu queria dizer que independente se o irmão Branham estivesse falando com agricultores, ministros, ou médicos; independente se ele estivesse chegando de uma viagem de caça vestido em calças de brim, ou estivesse na plataforma em um traje, parecia que todos – não somente seus amigos, porém também o público em geral – estavam sempre interessados nele e atraídos por ele. O modo como ele agia e se comportava era admirado por todos. Não vejo como que alguém poderia haver estado em contato com o irmão Branham sem amá-lo de verdade.

Fonte: Livro “Generation”, de Angela Smith

CULTOS: Aos Domingos às 19:00 hs
Rua Geraldo Messias, 192 - Vila Unidos - São José dos Campos - SP - (Próximo a Vila Dirce)
Contatos:
mensagemwilliambranham@gmail.com
Leonildo (12) 99258-0468 Raimundo (12) 98249-3469